segunda-feira, 27 de julho de 2015
Amamentação
Amamentação sempre é um tema polêmico e muito discutido. Ok, todos sabem que a amamentação é de extrema importância para o bebê e para a mãe, mas em quais aspectos??
Vamos começar falando de como a amamentação auxilia na criação do vínculo entre mãe e bebê. A amamentação é um momento único entre mãe e filho, no qual os dois demonstram a importância que tem um pro outro. O contato com a pele da mãe acalma o bebê, e o deixa muito seguro. A mãe também se sente segura e forte, por poder alimentar seu filho da melhor maneira possível.
Com relação aos benefícios para a mãe, a amamentação diminui os riscos de osteoporose, anemia, câncer de mama e ovário, e depressão pós-parto, além de aumentar a auto estima.
Para o bebê o leite materno ajuda a prevenir infecções, cólicas, alergias, e o bebê se recupera mais rápido de doenças. Falando sobre a relação de amamentação e fonoaudiologia, esse processo estimula os ossos do crânio, e assim faz com que os dentes cresçam de maneira adequada, além de estimular toda a musculatura orofacial, o que futuramente irá refletir na fala, mastigação, deglutição e respiração. A amamentação também estimula o cognitivo dos bebês e o desenvolvimento social.
É importante o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, lembrando que não é necessário dar água, chá ou outro alimento durante esse tempo, já que o leite materno tem tudo o que o bebê precisa para o seu desenvolvimento.
Dar mamadeira para o seu filho fará com que ele "desaprenda" como sugar no peito, o que vai confundi-lo e assim atrapalhar o desenvolvimento das funções orais (mastigação, deglutição, e fala).
Após os seis meses quando for oferecer outros líquidos ao bebê, a mãe deve colocar o líquido em um copinho e ai sim oferecer aos poucos ao bebê.
Lembre-se amamentar é uma forma de amar! =)
terça-feira, 21 de julho de 2015
Como é o desenvolvimento da fala?
As crianças começam e aprendem a falar durante os dois primeiros anos de idade. Eles começam usando a boca, língua e dentes para produzir diversos sons, que depois se tornam palavras e frases.
O primeiro modo de comunicação é o choro, pelo qual as crianças conseguem se comunicar e transmitir algumas vontades e sentimentos. Mas esse tipo de comunicação na maioria das vezes é compreendido apenas pelos pais.
Por volta dos quatro meses os bebês iniciam o famoso balbucio, que nada mais é do que a combinação de vogais e consoantes (mama/ papa). Nesse momento os bebês gostam de brincar com a fala, pois vão descobrindo aos poucos como usar a língua, os dentes, o céu da boca e a boca. E todas as vezes em que os pais reforçam, mais ainda os bebês continuam a produzir essa fala.
Dos seis aos nove meses os bebês começam a prestar mais atenção no modo como os pais falam com eles, e então passam a imitar o ritmo de fala das pessoas com quem ele convive, dando a impressão que as falas tem mais sentido.
A partir de um ano as crianças já começam a produzir algumas palavras isoladas, sabendo seu significado, e percebem o poder que a fala tem. Depois começam a juntar duas palavras e formar frases simples como "é meu", "quero bolacha".
Já a partir dos dois anos, a criança já consegue elaborar frases com três palavras, e cantar algumas canções simples. Com essa idade ele já consegue falar algumas coisas sobre si, como o que gosta e o que não gosta, o que pensa e o que sente. Nessa idade eles tem dificuldade em descobrir qual a intensidade certa pra falar, mas logo descobrem. Começam a entender o uso do "eu" e do "você", e formam frases maiores usando esses pronomes como "eu quero comer".
Com três anos as crianças já conseguem se comunicar melhor e serem entendidas, já sabem utilizar a intensidade da fala, os pronomes e conseguem manter um diálogo, além de responderem prontamente algumas perguntas.
Lembrando que quanto mais a criança cresce mais tagarela ela fica, mais ela quer contar sobre o dia na escola, sobre o que fez no parquinho, sobre o que comeu na casa da avó, ou seja sobre tudo!
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Quem é o fonoaudiólogo?
Segundo o Conselho Regional de Fonoaudiologia - 2º região, o fonoaudiólogo é um profissional de Saúde, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas.
Atualmente o Conselho reconhece cinco especialidades sendo elas: audiologia, linguagem, motricidade, saúde coletiva e voz.
-Audiologia. Por meio da audição é que se adquire, normalmente, a comunicação oral. Doenças na gestação, infecções de ouvido, uso indiscriminado de medicamentos, exposição a ruídos intensos e outros podem causar alterações auditivas, comprometendo a comunicação e a qualidade de vida do indivíduo.
-Linguagem. É a especialidade que trabalha com os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita. O seu desenvolvimento dá-se desde a infância até a idade adulta. Pessoas com problemas de comunicação (expressão e compreensão) podem ter dificuldades na sua integração social e profissional.
-Motricidade. Nesta especialidade, o fonoaudiólogo habilita/reabilita funções relacionadas a respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação da fala, propiciando melhores condições de vida e de comunicação.
-Saúde Coletiva. É um campo da Fonoaudiologia voltado a construir estratégias de planejamento e gestão em saúde, no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.
-Voz. Representa a identidade do indivíduo, pois expressa seus sentimentos. É produzida pelas pregas vocais e quando estas não funcionam adequadamente, a voz é alterada, podendo ficar rouca, abafada, soprosa, comprometendo o trabalho e a vida pessoal. O fonoaudiólogo previne, avalia e trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disonias) e ainda aperfeiçoa os padrões vocais.
O fonoaudiólogo pode atuar em diversos locais como hospitais, clínicas, escolas, creches, empresas, home care, instituições e associações.
Espero ter explicado um pouco mais sobre a fono! =)
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Fono o quê?
Desde o início da graduação percebi o quanto a fonoaudiologia não é divulgada como realmente poderia ser, não que me incomodasse todas as vezes explicar o que a fono faz, mas me sentia um pouco mal com essa falta de divulgação.
Bom, a partir dai surgiu a ideia de criar um blog com o intuito de divulgar, esclarecer e informar sobre as áreas de atuação da fonoaudiologia. Além de falar sobre distúrbios e patologias nos quais podemos atuar.
Esse blog é destinado aos pais, estudantes de fonoaudiologia, fonoaudiólogos e a quem quiser saber um pouquinho mais sobre essa profissão!
Espero que gostem e aproveitem!
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